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Politica Brasil
Segunda - 14 de Julho de 2008 às 09:01
Por: Carlos Lemos

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Onze dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso respondem a processos em segundas instâncias nas Justiças estaduais e Tribunais de Contas. É o que revela uma pesquisa elaborada pelo Organização Não Governamental Transparência Brasil, divulgada neste final-de-semana. Segunda a pesquisa a campeã é Chica Nunes, acusada de compras de votos e desvios de recursos na Câmara Municipal de Cuiabá, quando era presidente da casa. Nem mesmo o presidente do legislativo estadual, deputado Sérgio Ricardo escapa da lista apresentada pela ONG.

A pesquisa, que não inclui litígios de natureza privada, mostra que Mato Grosso na quarta colocação do parlamento que tem o maior número de deputados processados – o estado campeão é Goiás, que de 41 deputados tem 29 com algum tipo de processo.

Chica Nunes, que ganhou o destaque de campeã de processos está envolvida em escândalos que aconteceram quando era presidente da Câmara Municipal de Cuiabá. Ela chegou a ser ouvida pela polícia semana passada e teve até pedido de prisão solicitada – só não sendo presa por ter imunidade parlamentar -. Ela tenta se defender na justiça, alegando que não teve participação direta nas falcatruas da Câmara durante sua administração.

Além de Chica Nunes aparecem na lista os deputados: Alexandre Cesar (investigado por prestação de contas falsas na campanha a prefeito em 2004), Gilmar Fabris (que responde a uma ação penal no Tribunal Regional Federal por apropriação indébita previdenciária), José Domingos (que responde por boca de urna e inserção de dados falsos em sistemas de informação quando era prefeito de Sorriso).

Também aparecem os deputados Mauro Savi (acusado de compra de votos), Pedro Satélite (execução fiscal), Percival Muniz (que teve reprovado convênio de sua administração como prefeito de Rondonópolis), Roberto França (responde a três ações penais públicas e foi condenado a duas multas por convênios reprovados quando era prefeito de Cuiabá) e Sérgio Ricardo (alvo de um processo desde 2002 por abuso de poder político) e José Riva acusado de desvio de recursos públicos, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores, abuso de poder econômico e compra de votos.

Na Capital - A Câmara de Cuiabá consta na lista com Lutero Ponce (primeiro-secretário da Câmara durante a presidência de Chica Nunes). O TCE, no entanto, lhe eximiu de qualquer responsabilidade. Lueci Ramos aparece como alvo de um processo por improbidade.





Fonte: 24 Horas News

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