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Politica Brasil
Sexta - 11 de Julho de 2008 às 03:38
Por: Marcos Lemos

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"Sou candidato. Nunca desisti de representar o povo de Cuiabá e de poder trabalhar ainda mais por minha cidade e por sua gente". A informação é do candidato a prefeito pelo PP, Walter Rabello, ao condenar um trabalho orquestrado para espalhar em bairros da periferia que ele não disputará as eleições deste ano. "Não sei se é coisa do comitê da maldade (supostamente ligado ao prefeito Wilson Santos) ou de quem tem muito poder econômico e milhares de funcionários (leia-se Mauro Mendes (PR) que saem das empresas propagando nos bairros nossa desistência. Sei apenas que não desisto fácil das empreitadas que assumo", explicou Rabello.

Ele chamou a atenção da Justiça Eleitoral e do próprio Ministério Público Eleitoral para não permitir que o poder econômico defina quem será o próximo prefeito de Cuiabá. "Eleição é um ato democrático de expressão da vontade da maioria, então não se pode permitir que os abastados pelo poder econômico possam se locupletar da situação e das pessoas com dinheiro", disse ele.

Rabello admitiu que quando se propôs a ser candidato, sabia da força e do poder econômico, seja ele do Estado, do município ou de grupos econômicos que estão querendo ocupar a prefeitura para se tornarem mais consolidados, já que tem o setor produtivo e parte do público.

"Nunca vou me cansar de cobrar dos agentes de fiscalização para que estejam atentos ao poder econômico e seus tentáculos, pois não se deve permitir que o mesmo dite as regras e resultados dos pleitos eleitorais como se tem visto de forma mais contundente", expressou o ex-deputado estadual que foi eleito em 2006 com 70,6 mil votos e que perdeu o mandato por causa de uma decisão judicial que levou em consideração a fidelidade partidária.

Rabello aproveitou para lembrar que o Ministério Público Eleitoral, o Ministério Público do Trabalho e a Justiça Eleitoral terão que exigir dos candidatos a prefeito listagem de possíveis contratados para trabalharem na campanha eleitoral (o que é permitido pela legislação) e que acabam por servir indiretamente para comprar os votos daqueles trabalhadores e de seus familiares.





Fonte: A Gazeta

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