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Politica Brasil
Quarta - 09 de Julho de 2008 às 10:51

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O presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo (PR), determinou a suspensão da tramitação da mensagem do Poder Executivo que dispõe sobre o reajuste salarial dos soldados e praças da Polícia Militar. A proposta do governo do Estado prevê 30% de reajuste, divididos em três anos, destoando da proposta dos demais servidores que ficaram com 8,32% neste ano de 2008, que é a inflação mais 3,17% de reposição real, e a inflação de 2009 mais 4% e de 2010 mais 4%, que pelos índices preliminares ficarão acima dos 12%.

Em que pese a matéria já ter sido apreciada e aprovada em primeira discussão, a presença nas galerias de esposas e de alguns militares sem fardamento inibiu qualquer apreciação, sendo que sem exceção a grande maioria dos deputados são favoráveis ao governo abrir uma nova negociação. O governador Blairo Maggi (PR) teria mandado avisar que havendo resistência por parte do Legislativo ele retira a matéria e não concede mais reajuste.

Mais tarde, o Executivo teria informado que poderia até mesmo acatar a mesma proposta aprovada para os demais servidores para atendimento dos soldados e praças da Polícia Militar, que nos bastidores já admitem a possibilidade de paralisarem suas atividades por falta de compromisso.

Tudo começou no ano passado, quando o próprio governador remeteu à apreciação dos deputados a mensagem contendo mais de 28% de reajuste para os Oficiais da PM, ou seja, de tenente até coronel.

A categoria se mobilizou e passou a endurecer nas relações internas, e com mais a pressão dos deputados, o governador Blairo Maggi admitiu que a partir deste ano, 2008, estenderia o mesmo reajuste para os praças e soldados. O entendimento era tão certo que a proposta foi contemplada pelo então deputado Humberto Bosaipo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas, e pelo deputado José Riva na LDO e no Orçamento deste ano. Mas, o governo aproveitou a concessão de reajuste para todos os servidores definido por três anos, até 2010, e inseriu o da PM, causando desconforto às categorias iniciais da corporação. A questão é que a proposta fere a isonomia salarial entre servidores públicos.





Fonte: A Gazeta

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