Senador admite injustiças na regra da "ficha suja"
A Lei de Inelegibilidade está de volta à pauta do Congresso, que aperta o passo para aprovar a matéria antes do recesso parlamentar - a ser iniciado dia 17 de julho.
Agora, a legislação - que deve ser votada nesta quarta-feira, 9, no plenário do Senado - tornará inelegíveis candidatos e políticos que já tenham uma condenação em primeira instância na Justiça por crimes eleitorais e de corrupção, além de improbidade administrativa ou aqueles cuja condenação é superior a 10 anos.
Em entrevista a Terra Magazine, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), autor da proposta de alteração da lei, admite que pode haver injustiças, mas nega que o projeto seja arbitrário.
- Seria arbitrário se nós estivéssemos falando de uma denúncia ou alguma coisa sem fundamento. Possibilidade para injustiça sempre há, mas eu acredito que (...) o nível de injustiça vai ser muito pequeno.
Para criar o substitutivo, que endurece a legislação, Torres consolidou 26 projetos diferentes, que tratavam de regras para tornar inelegíveis candidatos com problemas na justiça.
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