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Politica Brasil
Quarta - 09 de Julho de 2008 às 08:11

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Com base no grau de amizade e companheirismo, Blairo Maggi definiu algumas candidaturas a prefeito como prioridade para, em moeda de trocar, ser retribuído politicamente no pleito de 2010. Entre os que fazem parte da "turma da botina", constituída de produtores e empresários dos segmentos do agronegócio, principalmente aqueles imigrantes do Sul e Sudeste e que viraram mato-grossenses, o governador vai jogar pesado para reeleger os prefeitos Adilton Sachetti (Rondonópolis) e Getúlio Viana (Primavera do Leste) e levar o empresário Mauro Mendes à Prefeitura de Cuiabá. Ele vai participar de outras candidaturas do seu partido, o PR, mas sem muito entusiasmo, como as dos prefeitos Murilo Domingos (Várzea Grande), Júlio Ladeia (Tangará da Serra) e Celso Banazeski (Colíder).

Maior produtor individual de soja do mundo, Maggi sonha com outro cargo eletivo. Em princípio, admite concorrer a senador, mas não perde de vistas a hipótese de vir a compôr chapa majoritária para presidente ou vice-presidente da República. O rei da soja sabe que, nesse caso, é preciso muita articulação política e, sobretudo, bom desempenho administrativo e respaldo dos gestores dos municípios.

Uma eleição de Mendes na capital mato-grossense, por exemplo, reforça o projeto majoritário da turma da botina, que é lançar Maggi à senatória e o atual diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot, para a sucessão estadual. O PR de Maggi é a maior sigla em número de ocupantes de cargos eletivos. Só prefeitos são 67 dos 141 no Estado. Por mais que se empenhe, o governador não conseguirá eleger ou reeleger essa quantidade de gestores nas urnas de 5 de outubro, mas quanto mais aliados "fincar" nas prefeituras, mas sua chance de se firmar na vida pública, principalmente diante de uma oposição pífia, desgastada e sem liderança.





Fonte: RD News

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