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Politica Brasil
Quinta - 03 de Julho de 2008 às 13:20

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O MCCE ingressou hoje com uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso juntando provas de abuso de poder econômico nas convenções para a escolha de candidatos nas eleições de 2008, no município de Várzea Grande.

Segundo provas colhidas pelo MCCE, os candidatos Julio Campos e Murilo Domingos promoveram a distribuição de 'praguinhas' e adesivos em local distante daquela onde ocorria a eleição. Além disso o Movimento suspeita da utilização de recursos financeiros provenientes do chamado 'caixa dois', ou seja, dinheiro não declarado à Justiça.

"Ao que se consta não foram autorizados os partidos políticos a abrir contas corrente oficial para promoverem gastos eleitorais", disse Antonio Cavalcante Filho, coordenador do MCCE. "Assim, todos os gastos com propaganda, ônibus, combustível, impressos, locação de imóveis, são totalmente ilegais."

O MCCE constatou que o pré-candidato Julio Campos vem usando da estrutura da Fundação Julio Campos para se promover eleitoralmente, o que é totalmente ilegal. Para se ter uma idéia, aquela entidade é proibida por lei de fazer doação a campanhas eleitorais e candidatos, provocando a inelegibilidade de eventuais beneficiários. Na mesma representação o MCCE pediu a quebra de sigilo bancário de algumas pessoas que podem ter movimentado dinheiro irregular nessa fase de pré-campanha em Várzea Grande. Entre elas estão o deputado Maksuês Leite e sua esposa Mara Rúbia, além do presidente do PDT local, Wendell Rodrigues. De todos eles foi pedido a quebra do sigilo bancário, inclusive dos partidos políticos.

O MCCE requereu ao Ministério Público Federal para que investigue o monopólio formado pelo deputado Pedro Henry, na cidade de Cáceres, região oeste de Mato Grosso.

A fim de promover a candidatura do seu irmão Ricardo Henry, que busca a reeleição para prefeito, Pedro Henry formou uma verdadeira rede de rádio e televisão. Todas as emissoras de tv e uma rádio locais foram adquiridas pelo parlamentar federal, e os contratos de compra foram celebrados em nome de parentes, todos com o sobrenome Henry. O MCCE entende que isso é ilegal e pediu a cassação das concessões, a exemplo do que pediu em relação à TV Rondon, do empresário Roberto Dorner.





Fonte: Caldeirão Político

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