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Politica Brasil
Segunda - 30 de Junho de 2008 às 13:59
Por: Marcos Coutinho

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Um grupo formado por 16 juízes pediu a explusão do presidente da Associção dos Magistrados de Mato Grosso (Amam), Antonio Horácio da Silva Neto, denunciado pela Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça por "prática de vários crimes, dentre as quais estelelionato (artigo 171 do Código Penal), formação de quadrilha ou bando (artigo 288), peculato (artigo 312), concussão (artigo 316) e prevaricação (artigo 319)".

Apesar do pleito do grupo de magistrados estar respaldado na denúncia feita pelo corregedor geral, desembargador Orlando de Almeida Perri, o grupo saiu derrotado por 42 votos a 25 de uma assembléia geral realizada no final de semana, segundo informaram fontes da Amam, na manhã de hoje, para o Olhar Direto.

"Infelizmente, nós saímos derrotados, mas fizemos nossa parte em tentar manter o nome da Amam longe do foco de quaisquer discussões ou denúncias, porque achamos que o vínculo de confiança foi quebrado por parte dele (Antonio Horácio)", disse um magistrado ouvido pela reportagem, agora há pouco.

Antonio Horácio, segundo consta relatório da Corregedoria, teria participado de um esquema montado para socorrer 160 maçons que tiveram perdas financeiras com a quebra do Sicoob Pantanal, cooperativa de crédito, que foram incentivados pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Ferreira Leite, a aplicar seus investimentos naquela instituição bancária.

"O pleito dos colegas é descabido. Não tem porque querer afastá-lo (Antonio Horácio) visto que as denúncias são meras denúncias e o relatório ainda está sendo questionado. Temos que aguardar a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que está investigando tanto as denúncias contra o presidente quanto contra o corregedor",





Fonte: Olhar Direto

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