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Politica Brasil
Quinta - 26 de Junho de 2008 às 03:30

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O pai tentou por duas vezes e não conseguiu. Agora, vai testar o filho, mas de coadjuvante. Essa foi a estratégia definida pelo deputado federal de cinco mandatos Wellington Fagundes (PR), derrotado em 2000 e 2004 à Prefeitura de Rondonópolis, cidade-pólo do Sul do Estado. Fagundes não disputa desta vez, mas terá o filho João Antônio Fagundes, de 22 anos, de vice da chapa do prefeito Adilton Sachetti, que busca a reeleição. O acordão já foi fechado. Antônio Fagundes é formado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB).

A chapa pura será oficializada na convenção do PR de domingo (29), durante todo o dia na sede do partido, região central de Rondonópolis. A decisão de Sachetti em escolher de vice o filho de Wellington, que foi seu adversário nas urnas de 2004, causou surpresa aos próprios aliados do prefeito. Ele argumenta que João Antônio deve somar na campanha eleitoral porque será um trunfo para atrair o eleitor jovem. Aos poucos, Fagundes foi se transformando em aliado da administração tanto em Rondonópolis quanto junto ao governo Blairo Maggi. O que acelerou ainda mais a aproximação foi a fusão do PL com o Prona, que originou o PR, que tem Maggi como presidente de honra nacional.

Além de homologar a chapa pura com Sachetti-Fagundes, o PR lançará 24 candidatos a vereador. A expectativa é "abocanhar" entre 5 e 6 cadeiras das 12 na Câmara Municipal. Hoje o partido do prefeito Sachetti conta com 8 vereadores.

Mesmo em desvantagem na corrida sucessória para o peemedebista Zé do Pátio, que perdeu para o próprio Sachetti em 2004, o prefeito conseguiu "amarrar" apoio de oito partidos. São eles: PR, PDT, PP, PT, PSB, PRTB, PTC e PSDC. Adilton Sachetti, que terá o governador Maggi como principal cabo eleitoral, aposta ainda na cooptação do PTB para o arco de alianças.

Zé do Pátio está prestes a fechar o candidato a vice de sua chapa. Será um tucano. O nome com maior chance é do empresário rural Álvaro Salles, irmão do ex-prefeito e ex-governador Rogério Salles. Já o deputado estadual Percival Muniz (PPS), após muito barulho e vai-e-volta, "jogou a toalha". Deve apoiar Pátio, que partirá para o confronto contra Sachetti com respaldo da tríplice aliança PMDB-PSDB-PPS.





Fonte: RD News

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