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Esportes
Terça - 17 de Junho de 2008 às 16:54

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Um dos jogos mais esperados até aqui na Eurocopa , França x Itália tinha tudo para ser uma guerra de nervos. Afinal, além de as duas seleções precisarem da vitória, ainda tinham de torcer para um tropeço da Romênia diante da Holanda, no outro jogo do Grupo C. No estádio Letzigrund, em Zurique, porém, o que se viu foi uma vitória tranqüila da Azzurra pelo placar de 2 a 0, gols de Pirlo e De Rossi.

Com o resultado, a Itália, que jogou com um homem a mais a partir dos 23 minutos (Abidal foi expulso por cometer o pênalti que originou o primeiro gol do jogo), terminou em segundo lugar no grupo da morte, com quatro pontos, dois a mais do que a Romênia, que perdeu em Berna para a líder Holanda (nove pontos) pelo placar de 2 a 0. A França, com um ponto, segurou a lanterna da chave.

O adversário da Itália nas quartas-de-final será a Espanha que, embora ainda jogue nesta quarta pela última rodada do Grupo D, já assegurou o primeiro lugar da chave. A nota triste para a Azzurra ficou por conta dos cartões amarelos levados por Pirlo e Gattuso. Os volantes cumprirão suspensão no jogo deste domingo.

Times entram mudados para o jogo

Para a decisão desta terça, a Itália, assim como a França, modificou pela terceira vez sua escalação nesta Eurocopa. A Azzurra apostou nas entradas de De Rossi e Perrotta no meio (ao lado de Pirlo e Gattuso) e Cassano formando dupla de ataque com Luca Toni. Com isso, o esquema de jogo italiano mudou, de 4-5-1 para 4-4-2. No lado da França, Ribéry foi recuado para o meio, no lugar que era ocupado por Malouda, e Benzema formou dupla de frente com Henry. Na defesa, Abidal, normalmente lateral-esquerdo, foi improvisado na quarta zaga na vaga de Thuram. Na lateral direita, Clerc substituiu Sagnol.

O caminhão de mudanças favoreceu a Itália, que começou o jogo muito melhor do que a França. Panucci, de cabeça, quase abriu o placar para a Azzurra logo no início. Para piorar a situação da França, Ribéry se machucou aos nove minutos e deu lugar ao jovem Nasri.

Pênalti e expulsão resolvem o jogo para a Itália

Dona do jogo, a Itália ameaçou com Luca Toni, que bateu da entrada da área e assustou Coupet. Aos 23, no entanto, não teve jeito. O centroavante italiano foi lançado na área, dominou e, quando ia bater, foi derrubado por trás pelo improvisado Abidal. Pênalti e cartão vermelho para o francês. Na cobrança, aos 25, Pirlo bateu sem chances para Coupet.

Para recompor a defesa, o técnico Raymond Domenech foi obrigado a sacar Nasri para lançar Boumsong. Com um a mais em campo, a Itália seguiu bem e teve as melhores chances de gol até o intervalo. Grosso, em cobrança de falta, carimbou a trave de Coupet.

Nos minutos finais do primeiro tempo, a França apresentou alguma melhora e teve até uma ou outra oportunidade. Na melhor delas, Henry girou no lado direito da área, mas bateu rasteiro para fora. Benzema também procurou tabelar com o colega de ataque e incomodou a defesa italiana, mas a França não foi capaz de fazer sequer uma finalização na direção do gol de Buffon.

Lance de sorte sela a vitória da Azzurra

No segundo tempo, a França voltou animada em busca da virada, única hipótese de a seleção conseguir a classificação às quartas-de-final. Henry chegou a acertar a mira em chutes para o gol, mas Buffon não teve dificuldades para defender.

Com um a menos, entretanto, o ímpeto da França foi gradualmente diminuindo. O golpe de misericórdia da Itália aconteceu aos 17 minutos, num lance de sorte. De Rossi soltou a bomba em falta cobrada da intermediária. A bola desviou em Henry, que estava na barreira, e matou o goleiro Coupet.

O técnico Raymond Domenech ainda tentou a medida desesperada de lançar o atacante Anelka na vaga do meia Govou. Mas a Itália soube valorizar bem a posse de bola e não correu muitos riscos até o apito final.





Fonte: Globoesporte.com

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