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Dinheiro desviado da Câmara de Cuiabá era 'transportado' em meias
Apontado como o operador do esquema que desviou mais de R$ 6,6 milhões dos cofres da Câmara Municipal de Cuiabá, o empresário Silas Lino de Oliveira sacava o dinheiro do Legislativo em espécie numa agência bancária da Capital e saía com as notas escondidas nos bolsos e até nas meias. A revelação foi feita por dois funcionários do Unibanco Pantanal, em depoimento sobre a gestão da deputada Chica Nunes (PSDB).
Os depoimentos foram prestados à Delegacia Fazendária, que ouviu dois bancários. Silas sacava o dinheiro em múltiplos de R$ 100 e escondia o dinheiro em uma sala reservada chamada na agência de "retaguarda".
Ao efetuar os saques, Silas chegou a dizer no Unibanco que pegava o dinheiro em espécie para "fazer pagamentos". Ele sacava os valores apresentado-se como representante de empresas que participavam do esquema de fraudes em notas fiscais da Câmara entre 2005 e 2006, quando a hoje deputada Chica Nunes presidia a Câmara.
Em depoimento, os bancários admitem ter alertado Silas sobre a falta de segurança de sair da agência com dinheiro em espécie. Mas ele preferiu esconder o dinheiro nas meias. Os bancários foram ouvidos na condição de testemunhas.
O advogado de Chica Nunes, Ricardo Almeida, negou ontem que a parlamentar tenha qualquer relação com Silas. Esse não é o primeiro escândalo envolvendo roupas íntimas. O ex-assessor parlamentar José Adalberto Vieira da Silva (PT-CE) foi flagrado levando dinheiro de propina em cuecas.
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