Aproximadamente 100 prefeitos disputam a reeleição
Apenas o prefeito de Figueirópolis D"Oeste, Lair Mota da Silva (PR), não deverá ter adversário, já que, tudo indica, deve ser candidato único. A sua liderança é tão forte que, nas eleições de 2006, ele conseguiu mais de 60% dos votos do município para o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), de quem é aliado.
Não no mesmo nível, a situação dos demais, que vão disputar um novo mandato, é boa. "Acho que a grande maioria vai se reeleger", previu o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Nova Marilândia, José Aparecido dos Santos (DEM), o Cidinho, que não pode disputar um novo mandato.
Ele chegou a transferir o título para Arenápolis para concorrer a sucessão no município. Embora fosse líder em todas as pesquisas, atendendo um pedido do governador Blairo Maggi, Cidinho desistiu do projeto e irá assumir, assim que terminar o seu mandato em Nova Marilândia, no dia 31 de dezembro deste ano, a Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos, que está vago desde a morte de Clóves Vetorato.
Para ele, o bom desempenho dos prefeitos nas eleições de outubro deve-se, sobretudo, porque a maioria conseguiu se ajustar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e está fazendo um bom governo. "Os recursos próprios para investimentos são poucos, mas os prefeitos estão conseguindo convênios com os governos estadual e federal para a execução de obras nos seus respectivos municípios", enfatizou.
Para isso, eles, de acordo com Cidinho, têm encontrado apoio das bancadas estadual e federal, além do governador Blairo Maggi e do presidente Lula. "Acredito que ao menos 70% conseguirão se reeleger", diz.
Comentários