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Politica Brasil
Quarta - 11 de Junho de 2008 às 08:25
Por: Marcos Lemos

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As contas do primeiro ano do segundo mandato do governador Blairo Maggi (PR) serão analisadas em sessão especial na próxima segunda-feira, 16, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O relator das contas do Poder Executivo, conselheiro José Carlos Novelli disse que os trabalhos estão concluídos e sendo revisados diante da extensão de dados e documentos, mesmo admitindo que não se aprofundou na questão de órgãos e secretarias de Estado, pois cada um deles individualmente serão analisados pelos devidos relatores que foram distribuídos por sorteio eletrônico no ano passado.

"Estamos prontos para avaliar e colocar para os demais pares os números relativos à gestão do ano de 2007 do governador Blairo Maggi (PR)", disse o conselheiro José Carlos Novelli, acrescentando que não pode se manifestar em suas justificativas para não prejudicar sua condição de julgador. "Pela lei não posso antecipar meu voto", disse o relator das contas do Poder Executivo.

Em 2007, o Estado de Mato Grosso arrecadou R$ 5 bilhões 630 milhões, 414 mil 102 reais, um valor acima das metas previstas que sempre são estimadas a menor evitando que as finanças públicas fiquem no vermelho. O saldo positivo depois de encerradas as receitas e despesas do ano inteiro foram de R$ 1 milhão 166 mil, mas cerca de R$ 117 milhões foram transportados para 2008 para no início do ano quitar os salários de dezembro, como acontece normalmente.

Nos 12 meses de 2007, a arrecadação de impostos sempre foi crescente, mas em 10 deles, o Tesouro Estadual acumulou prejuízos, ou seja, gastou mais do que arrecadou, sendo que em novembro e dezembro do ano passado foi o suficiente para que as finanças públicas se superassem. Pelas contas do governador Blairo Maggi, 2007 fechou com um superávit de R$ 23 milhões, porque ele desprezou as dívidas e os encargos (juros e correção) da dívida pública.

No ano passado, Mato Grosso repassou para a União a título de pagamento de dívidas R$ 656,9 milhões, enquanto os Poderes Constituídos consumiram R$ 764,9 milhões. Caso já estivesse com suas dívidas renegociadas, o Tesouro teria quitado valores mínimos de dívida pelos primeiros seis anos. "As contas vão bem", se limitou a dizer o conselheiro José Carlos Novelli, vice-presidente do TCE.

Os conselheiros farão uma sessão extraordinária para apreciar as contas do Governo do Estado referente a 2007.





Fonte: A Gazeta

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