Sem definição de suplentes, Pivetta se mantém na AL

A falta de entendimento entre pedetistas, levou o deputado Otaviano Pivetta, líder do PDT na Assembléia Legislativa, a recuar de sua posição adotada na semana passada, quando entrou com uma licença para tratamento de assuntos particulares. Pivetta, que já esteve na reunião do Colégio de Líderes ontem, já anunciou que não tira mais licença e volta às atividades parlamentares hoje na sessão matutina.

Desde que se licenciou foi aberta uma verdadeira disputa pela sua vaga no Parlamento Estadual. O primeiro suplente, Carlos Brito, hoje filiado ao PR, temeroso em ter contra si uma representação por infidelidade partidária assim que assumisse a função, preferiu declinar e continuar como um dos coordenadores da campanha do candidato Mauro Mendes (PR) à Prefeitura de Cuiabá. Brito fará a mesma coisa que fez em 2004 quando da eleição de Wilson Santos apoiada por ele a mando da primeira-dama, Terezinha Maggi, enquanto o PPS caminhou com Sérgio Ricardo no primeiro turno e Alexandre César (PT) no segundo turno.

O segundo suplente é o vereador de quinto mandato em Cáceres e possível candidato a prefeito, Wilson Kishi que ficou impedido de assumir por causa da indefinição do primeiro suplente e por não saber o quanto isto poderia atrapalhar sua campanha eleitoral, seja ela para prefeito ou para vereador. O terceiro suplente Erivaldo Capistrano que assumiu no ano passado o mandato por quatro meses, é candidato a prefeito em Diamantino e preferiu tocar sua campanha eleitoral.

Otaviano Pivetta evitou comentários a respeito de sua nova decisão e sinalizou que continuará deputado estadual. A licença se remetia ao princípio do rodízio para atender questões partidárias.