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Politica Brasil
Sexta - 06 de Junho de 2008 às 13:52
Por: Sid Carneiro

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Ao avaliar a atual situação habitacional no Brasil, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), destacou que o atual modelo adotado gera desigualdades, segregação e exclusão da população dos benefícios da urbanização e do direito aos recursos da cidade. “As cidades possuem um modelo de desenvolvimento urbano que serviu para aumentar os privilégios de uma reduzida parcela da população”, frisou Sérgio Ricardo.

Na tentativa de mapear essas diferenças, o deputado teve a aprovação, nesta semana, de um requerimento encaminhado à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) solicitando informações sobre o déficit habitacional do Estado de Mato Grosso. O deputado quer saber onde está concentrado o maior déficit habitacional, qual a evolução do déficit habitacional nos últimos quatro anos, quantas habitações já foram construídas pelo atual governo e qual a previsão de construção de unidades habitacionais urbanas e rurais para os próximos meses.

Sérgio Ricardo pede também a previsão de distribuição de bolsas de material de construção para a população e os programas e ações desse governo na área de moradia, visando reduzir o déficit habitacional.

De acordo com o parlamentar, o quadro em Mato Grosso não é diferente. Dados do IBGE apontam para um abismo na área, onde o déficit habitacional atinge cerca de 120 mil habitações populares em todo o estado. Contudo, a previsão é de que o bolsão do déficit habitacional chegue hoje à marca de 300 mil unidades.

Diante disso, Sérgio Ricardo acredita que é necessário esforços no sentido de promover a reforma urbana e rural, desenvolvendo políticas que permitam reverter o déficit habitacional no estado, com o objetivo de amenizar o sofrimento das classes menos favorecidas.

O deputado enviou ainda um ofício ao pró-reitor de Pesquisas da UFMT, Paulo Teixeira de Souza Junior, solicitando informações do setor sobre pesquisas que possam mostrar tecnologias de construção com menor valor para reduzir custos da edificação. "Queremos amenizar o sofrimento das classes menos favorecidas e estabelecer ações que resultem no aumento de investimentos para habitação popular", disse Sérgio Ricardo.

Segundo a Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana, esse déficit está concentrado em famílias que têm renda mensal de até três salários mínimos, o que implica na necessidade de que o Estado elabore políticas de subsídio para a construção dessas moradias.





Fonte: Assessoria/AL

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