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Politica Brasil
Quarta - 04 de Junho de 2008 às 04:35

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Que ninguém espere muito das relações entre o senador Jaime Campos e o grupo do governador Blairo Maggi. Mais especificamente envolvendo o diretor-presidente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrrestre, Luiz Antônio Pagot. Nesta terça-feira, Campos fez duras críticas ao economista ao responder ao que considerou um ataque “mal intencionado” por parte de Pagot, feito durante relançamento da candidatura de Murilo Domingos à Prefeitura de Várzea Grande.

“Agora estou em dúvida, não sei se o Pagot é mal informado ou mal intencionado mesmo!” – disse Jaime Campos. Pagot acusou o senador democrata de deixar a Prefeitura de Várzea Grande em escombros. “Saí do Paço Couto Magalhães pela porta da frente, com todos os meus compromissos em dia; não fiz como ele que quebrou a Sinfra e quase levou a Casa Civil à bancarrota” - alfinetou o parlamentar.

Jaime Campos lembrou que quando deixou a gestão municipal, em 2004, a Prefeitura tinha 30 milhões em caixa, regularidade fiscal, folha e todos os fornecedores pagos. “Além disso, havia no cofre 8 milhões para a conclusão do novo prédio do Paço e um cronograma de 12 meses para o término da obra; se o Murilo atrasou não foi culpa minha” - reclamou.

Jaime foi na jugular de Pagot: “Antes de falar besteira, o senhor Pagot deveria se informar da realidade; agora, se ele fez apenas um discurso eleitoreiro, que me perdoe, mas esse tipo de demagogia não convém a uma autoridade pública” - criticou. “Ao invés de estar na rinha, Pagot deveria estar fiscalizando as rodovias federais mato-grossenses, que matam mais que a peste”. Detalhe: Pagot é primeiro suplente de Jaime Campos no Senado.

“E digo mais, ele tem autoridade para falar de escombros, porque até agora seu legado para Mato Grosso tem sido este: escombro nas estradas estaduais, escombros nas rodovias federais” - endureceu o senador.

Jaime também ponderou que o momento é de tranqüilidade e soma dos partidos em defesa do interesse comum, e acredita que “essa atitude do Pagot de elevar o tom do discurso não traz vantagens para ninguém, é uma prática antiga e superada”. E recomenda, a sociedade “quer saber de propostas, quer saber do futuro”.





Fonte: 24 Horas News

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