Governo de MT comenta novos dados do Inpe (Atualizada)
O secretário explica que somados corte raso e degradação ambiental, o Deter apontou que Mato Grosso teve 794Km2 de área desmatada no mês de abril. Para se analisar as imagens de satélite é necessário que a região fotografada esteja com baixa cobertura de nuvens, dando maior visibilidade das áreas analisadas. “Mato Grosso foi o Estado com maior visibilidade neste mês de abril, em 86%. Estados como o Pará tiveram a visibilidade de apenas 11%. O Governo do Estado continuará intensificando a fiscalização ambiental”.
O Inpe deixa claro que o Deter foi concebido em 2004 como um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. São mapeadas tanto áreas de corte raso quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal. É possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares por conta da resolução dos sensores espaciais (o Deter utiliza dados do sensor MODIS do satélite Terra/Aqua e do sensor WFI do satélite sino-brasileiro CBERS, com resolução espacial de 250 metros). Devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema.
Para acabar com o desmatamento ilegal, o Governo está cadastrando as propriedades do Estado com imagens por satélite. Mais de 36% do território do Estado já está cadastrado pelo sistema e a Sema continua realizando ações de comando e controle, onde fiscais percorrem as áreas suspeitas e fazem apreensões de maquinários utilizados para o desmate ilegal.
Na próxima quarta-feira (04.06) será divulgado o boletim Transparência Florestal do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que utiliza o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). “Vamos aguardar este outro dado, mas nossa maior expectativa é os dados do Prodes, que faz a análise anual do desmatamento na Amazônia”, pondera Daldegan.
Notícia atualizada às 16h53
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