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Politica Brasil
Sábado - 31 de Maio de 2008 às 09:26

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A presidência da Câmara Municipal de Cuiabá, hoje sob Lutero Ponce (PMDB), se tornou "símbolo" de corrupção. Denúncias formuladas junto ao Ministério Público e à Delegacia Fazendária revelam que atos de improbidade administrativa vêm sendo praticados desde a gestão de Wilson Celso Teixeira, o Dentinho, passando pela do hoje deputado João Malheiros (PR) até chegar no atual presidente Lutero Ponce (PMDB).

A situação mais grave se deu na administração Chica Nunes, de 2005 a 2006. Ela é acusada até de formação de quadrilha. O rombo ao erário por meio de fraudes em notas e em licitações no período chega a R$ 6,6 milhões. O marido de Chica, ex-vereador Marcelo Ribeiro (PP), foi indiciado, assim como os irmãos da deputada, Benedito Elson e Elson Benedito Santana.

Algumas empresas que aparecem na lista de fraudes nos processos licitatórios também eram "fornecedoras" da Câmara nas gestões João Malheiros e Luiz Marinho, que também estão sob investigação. O atual presidente Lutero Ponce, que busca à reeleição, é outro que se vê no olho do furacão. A Delegacia Fazendária e o MPE já iniciaram uma devassa em suas contas. Com 19 vereadores e mais de 500 servidores, a Câmara da Capital recebe hoje um duodécimo de R$ 1,6 milhão.

Durante o período em que Chica presidiu o legislativo cuiabano, Lutero era o primeiro-secretário. Mesmo na condição de ordenador de despesas, ele usou o argumento de que todos os procedimentos concentram-se na figura do presidente e, com isso, conseguiu convencer o Tribunal de Contas do Estado de que "nada tinha a ver com as improbidades de Chica".





Fonte: RD News

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