Júlio fica numa "saia-justa" em agência bancária
O pré-candidato a prefeito de Várzea Grande, Júlio Campos (DEM), se viu numa saia-justa nesta sexta, às 12h, na agência central do Banco do Brasil, em Cuiabá. Ele foi ao banco para uma conversa com a gerência. Há menos de uma semana Júlio fechou uma negociação política com o então adversário, deputado Maksuês Leite (PP). O acordão está gerando muito repercussão e revolta por parte de alguns eleitores várzea-grandenses.
Maksuês era líder nas pesquisas de intenção de voto e estava atuando numa linha dura, marcada por denúncias contra Júlio. Eis que o deputado do PP resolve desistir da pré-campanha e, de quebra, ainda passa a ser aliado de Júlio, com direito à indicação da esposa Mara Rúbia de vice da chapa. Tanto Júlio quanto Maksuês buscam argumentos para convencer o eleitor.
Assim que entrou na agência do BB, situada na avenida Barão de Megalço, esquina com Getúlio Vargas, o ex-governador começou a ouvir "gozações". A agência estava lotada. Uma pessoa na fila gritou: "Eh!, Júlio, já vai passar o dinheiro pra conta do Maksuês, né!. Um outro emendou: "Quanto custou a negociação?". Em princípio, Júlio Campos encarou de forma cortês os comentários feitos em voz alta pelos clientes do BB. Depois que as perguntas e questionamentos ganharam corpo ele "fechou a cara" e saiu de fininho.
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