Goellner ainda não pensa em reeleição

Com o legado do senador Jonas Pinheiro, falecido em fevereiro passado, o senador Gilberto Goellner (DEM), então suplente, cujo mandato se entende até janeiro de 2011, afirma que não pensa neste momento em disputar a reeleição. Segundo ele, o assunto só será tratado em dois anos, ou seja, próximo ao pleito de 2010.

Apesar do desânimo aparente, ontem, o senador reuniu a imprensa de Mato Grosso para se apresentar e expor suas propostas. A maioria é seguir as ações voltadas ao agronegócio já iniciadas pelo parlamentar falecido. A retirada de Mato Grosso da Amazônia Legal, proposição apresentada por Pinheiro há quase dois anos, é uma das principais metas, sobretudo pela dificuldade enfrentada pelo Estado na questão do desmatamento.

Até junho, contou Goellner, terá instalado o seu escritório político em Cuiabá. O local também vai abrigar técnicos para fazer integração com prefeitos e demais lideranças. Mesmo com uma organização dinâmica, pouco mais de dois meses após ter assumido o Senado, ele é enfático ao apontar que neste momento não pensa em disputar o cargo.

Goellner conta que não quer dispor dos bens próprios para uma campanha, ou seja, para se eleger, pelos altos custos de uma campanha Senado. Quanto à proposta de financiamento público de campanha, o democrata diz que é algo a se pensar.

“Não preciso usar da política para me manter ou de algum benefício. Tenho certeza da minha ética e da minha reputação ilibada”, contextualiza. Em 2005, Goellner assumiu o Senado em substituição Jonas Pinheiro, que havia pedido afastamento para tratamento de saúde.

Tanto na interinidade quanto neste momento, o senador participa de uma série de atividades além do plenário, ou seja, integra comissões e várias discussões relacionadas ao governo. A questão do agronegócio e da infra-estrutura está na prioridade do senador.

Goellner mostra interesse em participar ativamente das questões político eleitoral deste ano. Nesta semana que estará em Cuiabá, ele acrescentou que tem uma reunião com o senador Jayme Campos, também do DEM, para discutir a situação do partido no atual cenário eleitoral não só de Cuiabá como do interior.