Municipalização é a solução para MT
Para o parlamentar trabalhista, dentro de muito pouco tempo, o Estado terá disponível imagens claras, determinadas por satélite e que devem ser compartilhadas com as ONGs para que se defina parcerias que proporcionarão o tão sonhado processo de desenvolvimento sustentado.
Pivetta disse que a União e os Estados são incapazes de tomar conta da questão ambiental, que deveria ser restrita aos municípios em parceria com organizações privadas dispostas a investir e assegurar meios de exploração racional do meio em que se vive e com exploração sem destruição do meio.
Um dos exemplos que o parlamentar pedetista citou foi o caso das áreas de passagem degradadas que são de fáceis recuperação e deveriam estar sendo utilizadas para a Reforma Agrária. "Temos 20 milhões de hectares de áreas de passagens degradadas, sendo que deste montante 12 milhões não cumpre a função social mais legitima, ou seja, produzir, promovendo um passivo ambiental monstruoso e que poderia estar revertido".
Otaviano Pivetta assegurou que primeiro de tudo será fazer um Raio-X, repetindo aqui o que se faz com muita propriedade em Lucas do Rio Verde, que é um trabalho de conscientização, onde os empresários, produtores e criadores estão definindo uma área de 30 mil hectares para instalação de um parque permanente que compensará aquilo que foi deteriorado anteriormente, numa compensação que será guardada para o resto da vida.
"Por isso falo que a União e o Estado são incompetentes, pois se assim não o fosse não haveria necessidade do município se antecipar e encontrar uma saída para o seu passivo ambiental", frisou Pivetta ao questionar como que o Estado e a União vão cuidar de 91 milhões de hectares de terra.
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