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Politica Brasil
Quarta - 14 de Maio de 2008 às 23:38
Por: Simone Alves

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O vereador Deucimar Silva (PP) diz estar tranquilo, mesmo com a perda do mandato, decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral nesta terça (13). Ele afirma que ainda não parou para analisar o impacto da cassação. Observa que, em breve, pretende se reunir com seus advogados para buscar uma solução jurídica na tentativa de permanecer no cargo. Garante que se tiver que deixar a Câmara "vai sair de cabeça erguida". “Tenho minha consciência tranquila, pois sei que não cometi nenhum crime. Não feri a Legislação”, disse.

Afirma que no início da noite desta terça, horário da sessão de julgamento do TRE, estava jogando bola. “Estou falando isso porque eu sou daqueles que acreditam que tudo que acontece é porque Deus quer”. Deucimar insiste em dizer que ainda não se declarou pré-candidato à reeleição, mas completa: “Se toda a sociedade sabe que eu não cometi nenhum crime e eles podem indicar o meu futuro”, declara.

O parlamentar considera que a resolução 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral é um retrocesso. “Nunca vi na história deste país a legislação retroagir desta maneira. Tem pessoas que mudaram de partido dezenas de vezes e nem por isso foram condenados dessa maneira”. Avesso à cassação, ele informa que vai participar das sessões no Legislativo Municipal enquanto não acontecer a notificação pela Mesa Diretora.

Acusação

Deucimar trocou o DEM pelo PP e acusa os democratas de agirem com perseguição política. Para o vereador, o seu ex-partido armou uma estratégia que só beneficiaria Márcia Campos, irmã do senador Jaime Campos. Segundo ele, o partido ofereceu uma vaga no staff do prefeito Wilson Santos (PSDB) a qual ele não aceitou. Deucimar queria uma pasta com maior visibilidade. Ao ter o pedido negado, considerou que foi ignorado pelo partido.





Fonte: RD News

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