Maksuês explica motivo de sua saída da TV
O deputado Maksuês Leite (PP) falou durante a entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (14) na Assembléia Legislativa, o motivo que culminou na sua saída da TV Rondon (afiliada da RedeTV em Cuiabá), classificando a atitude da empresa de “arbitrária e ditatorial”. “Tentaram me calar num ato covarde de coronelismo, mas isso me fortaleceu ainda mais e o povo de Várzea Grande sabe o que será melhor para a cidade”, disparou o deputado, se referindo ao comunicado de “resguardo empresarial” que lhe impediu de trabalhar nesta quarta-feira.
A entrevista foi acompanhada pelos deputados José Riva e Gilson de Oliveira, ambos do PP, além de presidentes de partidos políticos de Várzea Grande. Riva criticou duramente a postura da empresa, no entanto, lembrou que, estará ao lado de Maksuês na pré-candidatura à prefeitura de Várzea Grande.
“Você não perde a liderança e nem o seu projeto rumo a Prefeitura, pois, quem conduz o processo no município é o PP que colocou em suas mãos seu propósito de candidatura”, avaliou Riva.
Para o líder do PP, a sociedade de Várzea Grande saberá dar o troco nas urnas. “Ninguém contribui mais do que as oposições”, disse Riva, se referindo aos adversários políticos.
Durante a coletiva, Leite garantiu que não vai se intimidar diante da postura adotada pelo ex-conselheiro. “Isso demonstra o desespero de quem nunca produziu nada em prol de Várzea Grande”, admitiu Leite.
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) de Várzea Grande, Lázaro Donizete, falou que a população da Cidade Industrial está cansada de sofrer com política ultrapassada. “O PT vai continuar apoiando o Maksuês e essa situação será revertida, pois, a sociedade não agüenta mais esse tipo de atitude”, argumentou Donizete.
O vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat (PMDB) também se mostrou solidário ao deputado. Nico afirmou que o PMDB decidiu caminhar junto com o PP nas próximas eleições municipais. “Isso que aconteceu é um exemplo da prepotência, truculência e autoritarismo, que ainda teima em existir em Várzea Grande. Vamos trabalhar para reverter esse quadro, porque merecemos coisa melhor”, enfatizou Baracat.
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