Wagner Ramos presta homenagem a Tangará, Juína e Nova Olímpia
Municípios completam – respectivamente – 39, 26 e 22 anos de emancipação política. Histórico é de desenvolvimento gradativo em vários setores
Três cidades mato-grossenses foram homenageadas pela Assembléia Legislativa, com moções de congratulação, pela passagem dos seus respectivos aniversários de emancipação. Tangará da Serra (242 km de Cuiabá, a sudoeste do estado), Juína (737 km, ao norte) e Nova Olímpia (207 km, a sudoeste) receberam as homenagens por iniciativa do líder do PR na Casa, deputado Wagner Ramos.
“Esses municípios se destacam por suas origens, mas – principalmente – por suas conquistas na agropecuária, como é o caso de Tangará; ou Nova Olímpia, que se começou a crescer na enxada e hoje esbanja vitalidade no cerrado; ou, ainda, a cidade de Juína – a ex-“Rainha da Floresta”, atualmente uma região muito rica dentro do bioma amazônico. Por si só, esses predicados justificam nossa homenagem e eles estão de parabéns”, disse o líder republicano.
As Cidades sob a ótica de Wagner Ramos
TANGARÁ DA SERRA – Emancipada em 13 de maio de 1969, o município de Tangará da Serra comemora seu 39º aniversário. Situado a 242 quilômetros da capital, no sudoeste mato-grossense, ela teve sua população estimada pelo último censo em aproximadamente 60 mil habitantes, numa área de 11,6 km².
Esta cidade vem crescendo a olhos vistos, com pujança na área agropecuária, com belos rebanhos e plantações de grãos significativos, dando contribuição expressiva para economia de nosso estado.
O povo tangaraense, de origem formada basicamente por seus colonizadores vindo de todos os rincões deste imenso Brasil, ali encontraram seus locais para produzirem e formarem suas famílias. Tem-se, ali, uma miscigenação perfeita da representação da raça brasileira, onde em seus primórdios tinha como habitantes os índios Parecis e Nhambiquaras. Estes, nos idos de 1913, auxiliaram ao Marechal Cândido da Silva Rondon na implantação de suas famosas linhas telegráficas e nos estudos da flora e da fauna local.
“É a esta terra e a este povo que apresentamos nossos mais sinceros e efusivos cumprimentos pela beleza de sua inteligência na valorização de sua terra e de sua gente”, disse Wagner Ramos.
NOVA OLÍMPIA – O município comemora no dia 13 de maio seu 22º aniversário de emancipação política. Ele está no sudoeste mato-grossense, distante 207 quilômetros da capital, com uma população estimada pelo último censo em aproximadamente 15 mil habitantes, numa área de 1.6 mil km².
Nova Olímpia teve sua origem nos desbravadores da localidade. Eles acompanharam o curso histórico de Barra do Bugres, numa penetração aventureira, quando o paulista Belizário de Almeida partiu de Assari – hoje entroncamento para Arenápolis-Tangará da Serra – com 12 índios da tribo dos Umutina, abrindo picada até o córrego do Grilo. Nesse ponto, na enxada, eles começaram a edificar o lugar – antes da revolução moderna do cerrado.
A partir daí, foram chegando os migrantes, a maior parte procedentes de Olímpia, Estado de São Paulo. Por esse motivo, o núcleo passou a se denominar Olímpia. A Lei Estadual nº 2.153, de 15 de maio de 1960, criou o Distrito de Paz de Olímpia.
O município foi criado através da Lei Estadual nº 4.996, de 13 de maio de 1986, com a denominação de Nova Olímpia. “O termo ‘Nova’ foi acrescentado para distinguir o município mato-grossense do município paulista de Olímpia”, diz o site cnm.org.br.
Hoje, após se iniciar de forma arrojada no cabo da enxada, demonstra a força do cerrado mato-grossense ao despontar principalmente na produção de cana de açúcar e ingressando maciçamente no setor sucroalcooleiro. “Dessa forma, Nova Olímpia dá sua contribuição positiva na era do aquecimento global como a maior produtora de álcool de nosso estado”, completou.
JUÍNA – Juína passou à condição de município em 09 de maio de 1982 e comemorou seu 26º aniversário de emancipação política no último dia 9. Ele foi desmembrado de Aripuanã – no norte mato-grossense – e tem área aproximada de 26 mil km².
Juína teve sua origem quando da construção da rodovia AR-1, que ligava o município-mãe Aripuanã à cidade de Vilhena (RO) e – por este motivo – ficou conhecida na região como “Terra Esquecida” até que o governador da época, José Fragelli, formalizou o Projeto Juína, nos idos de 1976 numa parceria da Sudeco (Superintendência para o Desenvolvimento do Centro Oeste) com a Codemat (Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso).
Região riquíssima dentro do bioma amazônico, a outrora conhecida como “Rainha da Floresta” tem em seu currículo a grande produção de diamante, complementada com a exploração da pecuária e uma variedade de culturas que vai do cacau ao café.
“A capacidade produtiva da terra só pode ser comparada à capacidade de seu povo, que demonstra – com sua produtividade – a garra daqueles que lá vivem”, concluiu o líder do PR.
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