Para prefeito de Chapada, bloco de oposição vai se esfacelar
O prefeito de Chapada dos Guimarães, Gilberto de Mello (PR), acredita que o bloco de oposição (PPS, PT, PP, PMDB e PSDB) vai acabar se esfacelando. Segundo ele, a frente não demonstra força. Avalia que alguns membros possuem experiência política, mas batem-cabeça, já que ainda nem decidiram quem será o candidato do bloco. No "blocão", cada sigla lançou um "prefeiturável", entre eles Flávio Daltro (PP) e Elias Santos (PMDB). Um pré-acordo estabelece que será o cabeça-de-chapa quem aparecer melhor nas pesquisas de intenção de voto. A definição está prevista para este mês.
O republicano espera que vá acontecer com o “blocão” uma repetição do passado. Gilberto conta que já fez parte de uma frente de oposição, em 2004, e viu o grupo se desfazer. “Quando estava no PPS fazia parte do bloco e esse mesmo bloco que está aí foi desfeito. Cada um foi para um lado”, afirma o prefeito, convicto de que será reeleito.
Gilberto afirma que ainda não está preocupado com o processo eleitoral, pois nem mesmo identifica pré-candidaturas de outros partidos. “Eu ainda não sei quem é candidato. Eles ainda estão conversando”, diz. Mesmo tentando demonstrar despreocupação com seus adversários, ele já conta com apoio de oito legendas em Chapada. São elas: PR, PV, DEM, PSB, PTB, PRT, PAN e PHS. Também está conversando com o PDT e não descarta fechar acordo com partidos do próprio bloco. Por fim, desafia: “se estão querendo um enfrentamento é porque a gestão não está tão ruim assim, senão não precisavam formar bloco. Era cada um (partido) lançar seu pré-candidato”.
O prefeito republicano adianta que vai buscar um novo mandato com ênfase em projetos de valorização do turismo. Também pretende ampliar projetos de pavimentação asfáltica. Para valorizar sua campanha, ele espera contar com o governador Blairo Maggi no palanque. “Ele (Maggi) é meu cabo eleitoral número um”.
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