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Ações do MST atingem 6 Estados e afetam ferrovia, usina e pedágios
De acordo com o movimento, as mobilizações atingem ao menos seis Estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Sergipe, Paraíba e Pará.
O MST informa que integrantes do movimento invadiram hoje a usina hidrelétrica de Xingó, em Sergipe. Praças de pedágios do Paraná foram liberadas para os motoristas.
No Pará, a Vale informa que integrantes do MST voltaram a ocupar hoje a EFC (Estrada de Ferro Carajás), no Sudeste do Estado. Pará. A assessoria do MST não confirma participação na invasão.
De acordo com assessores do MST, a invasão pode ser orquestrada por outros movimentos sociais --apoiados ou não pelo MST.
Além dos tradicionais bloqueios de estradas e invasões a fazendas, os sem-terra entraram ontem em secretarias estaduais e agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Segundo líderes do MST, a movimentação de hoje deve ser ainda mais intensa. "E os próximos dias também, dependendo de como as negociações com o governo vão evoluir", disse José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST.
As principais reivindicações são as conhecidas: mais assentamentos de famílias e investimentos na produção agrícola. "Nossa pauta já está amarelada", disse Oliveira, para quem a insistência se deve à demora na resolução das exigências.
Mobilizações
No Paraná, o MST informa realizar mobilizações nas praças de pedágios Paranaguá, São Miguel do Iguaçu, Marialva, Campo Mourão e São Luiz do Purunã.
No Rio Grande do Sul, as mobilizações bloqueiam rodovias federais e estaduais. Os manifestantes mantêm a ocupação do Ministério da Fazenda, em Porto Alegre. Em São Gabriel (RS), a família Southall, permanece ocupada.
No Ceará, integrantes do MST bloqueiam rodovias federais. Em Canindé (CE), os manifestantes realizam uma marcha.
Ontem, o MST realizou protestos e ocupações no Distrito Federal e em 14 Estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
O movimento reivindica a liberação de linhas de crédito para construção de casas em áreas de assentamento. De acordo com o MST, a maior parte das mobilizações foram realizadas em agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Em Brasília, a sede da Caixa foi desocupada após ser definida uma audiência dos trabalhadores rurais com o ministro Márcio Fortes (Cidades) e a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos.
Os manifestantes também fizeram protesto em agências da Caixa e Banco do Brasil em cidades do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
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