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Politica Brasil
Sexta - 11 de Abril de 2008 às 16:03

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Em reunião nesta sexta-feira no Palácio Paiaguás, o governador Blairo Maggi (PR) e equipe tentaram convencer representantes de 22 sindicatos, associações e federações a aceitarem a proposta de reajuste salarial para o funcionalismo público que prevê ganho real de 20% ao longo de 2008, 2009 e 2010 considerando inflação acumulada de 13%. “Acho que essa proposta não agrada a nenhuma categoria que esteve na reunião”, avaliou Cledson Gonçalves, do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil.

Os sindicalistas devem apresentar uma contraproposta ao governo na próxima quarta-feira e participar de outra reunião na quinta. “As categorias entenderam a idéia do governo de promover uma política global. Estamos envolvendo 85 mil servidores. Vamos fazer uma análise a partir da resposta das categorias. Não queremos fazer promessas vãs e não ter condições financeiras de pagar salários futuramente”, argumentou Geraldo de Vitto, secretário de Estado de Administração.

O secretário disse estar disposto a alcançar um consenso entre todas as categorias. “A possibilidade de rever a proposta depende dos números que forem apresentados pelas categorias. A discussão não foi inócua. Queremos dar ganho real acima da inflação. Não existe maquiagem (dos números). Não necessariamente o que o servidor acha que pode ganhar é o que o Estado pode pagar”, ponderou o secretário.

“Houve um avanço porque o governo apresentou uma proposta. Os números do governo são acima da inflação e abaixo das expectativas”, disse José Carlos Calegari, presidente do Sindicato dos Funcionários da Secretaria de Infra-estrutura.

Polícia – Os agentes da Polícia Civil decidiram dar sequência à paralisação das atividades por 48 horas a cada quinzena. “Já sabíamos que essa reunião não resolveria nosso problema porque temos uma questão pontual. Cobramos tratamento diferenciado aos diferentes. Não tem como nos enquadrar dentro do tratamento dispensado a outras categorias. Nós estamos discutindo projeto de reestruturação, passando de nível médio para superior. Teríamos de resolver esse problema e depois discutir o aumento unificado. Também seria preciso rever, por exemplo, o pagamento de verbas indenizatórias a algumas categorias”, criticou Gonçalves.

O secretário Geraldo de Vitto afirmou que “todas as carreiras com características similares estão ganhando valores similares”. Segundo ele, “distorções foram corrigidas entre 2003 e 2005”.





Fonte: Olhar Direto

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