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Politica Brasil
Quinta - 10 de Abril de 2008 às 14:18

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De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), dos 5.562 prefeitos eleitos há quatro anos, 296 não estão mais no exercício do mandato, dos quais 179 foram cassados, sendo 84 deles por supostas infrações à legislação eleitoral. O segundo principal motivo para a troca de prefeito é a morte, o que ocorreu em 58 municípios do País, sendo 11 vezes por assassinato ou suicídio.

O levantamento da CNM quantifica o número de prefeitos afastados e os motivos por trás disso, registrando desde os casos de troca por acordo partidário até os decorrentes de falecimento. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Num primeiro momento, cruzaram-se dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das federações regionais de municípios e da própria CNM com o objetivo de detectar onde houve mudança de prefeito desde 2005; num segundo momento, os municípios foram contatados individualmente pelos pesquisadores com o objetivo de esclarecer os motivos.

As cassações por infração à lei eleitoral representam 28,4% dos casos de afastamento dos prefeitos, os atos de improbidade administrativa, 9,1%, e os demais casos de cassação, 23%.

Nas unidades da federação, Minas Gerais é a que apresenta o maior número absoluto de prefeitos cassados (21), seguido por São Paulo (20) e Bahia (17). Proporcionalmente, entretanto, é em Roraima que ocorre a maior incidência de cassações - um terço dos prefeitos do estado perdeu o mandato por alguma irregularidade ou crime.





Fonte: Redação Terra

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