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Dos 81 senadores, 16 não chegaram pelas urnas; 1 é de MT
"Se um Estado possui 20 vagas para deputado, os 20 mais bem colocados são eleitos", compara Fabiano Angélico, autor do estudo. "Caso o primeiro colocado se torne ministro ou mude de cargo, o 21º votado do mesmo partido será seu suplente."
Doações
Umas das constatações da pesquisa é que os suplentes dos senadores eleitos ajudam nas campanhas de seus senadores. E o que é pior, muitos ainda combinam de assumir depois de alguns anos, já que os mandatos para o Senado duram longos oito anos. Essa manobra permite ao parlamentar sem votos usufruir dos benefícios e regalias do mandato.
É o caso de Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente do hoje ministro das Comunicações Hélio Costa. Salgado doou, por meio de suas empresas um total de R$ 1,4 milhão à campanha de seu titular ao Senado em 2002.
Salgado não está sozinho no clube dos financiadores de campanha. Juntam-se a ele João Tenório (PSDB-AL), Adelmir Santana (DEM-DF) e Gilberto Goellner (DEM-MT). Os quatro lideram o ranking patrimonial dos suplentes.
Da bancada de 16 suplentes, nove jamais venceram uma única eleição. É o caso de Antônio Carlos Júnior (DEM-BA), que herdou a vaga de seu pai, o falecido Antônio Carlos Magalhães. Além dos interesses econômicos ou a amizade, as relações de sangue e parentesco também contam na bancada dos sem-voto. Além de ACM Jr, João Tenório é cunhado do governador Teotônio Vilela Filho (Alagoas) e Lobão Filho, cujo pai Edison Lobão agora é o ministro de Minas e Energia.
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