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Politica Brasil
Sexta - 04 de Abril de 2008 às 07:29

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Após muito mistério, encontros e desencontros, o empresário Mauro Mendes decidiu sair da toca e, na próxima semana, anuncia que será candidato a prefeito de Cuiabá pelo PR. Ele já solicitou a assessores jurídicos que providenciem documentação para se licenciar de cargos, como da presidência da Federação das Indústrias (Fiemt), de algumas entidades, conselhos empresariais e de ONGs, além de sua empresa Bimetal, conforme obriga as regras eleitorais.

Mendes espera repetir com ele em Cuiabá o que aconteceu em nível estadual com Blairo Maggi, que em 2002 entrou na disputa a três meses das eleições e, com um perfil mais técnico, empresarial e na linha apolítica, conseguiu desbancar o tucanato no poder, com Antero de Barros e Dante de Oliveira. O empresário começa agora do zero, ou seja, sem pontuação nas pesquisas de intenção de voto. Hoje, o líder na corrida sucessória é o deputado estadual Walter Rabello (PP). O prefeito Wilson Santos (PSDB) busca a reeleição e corre por fora o deputado federal Valtenir Pereira (PSB), motivado por uma bloco de esquerda.

O governador Maggi disse a Mauro Mendes que este deveria concorrer a prefeito da Capital. Entende que o amigo tem chance real de vitória. Além disso, observa que o recém-criado PR precisa marcar posição, inclusive para ganhar musculatura para as eleições majoritárias de 2010. No pleito de 2004, Mendes estava no PPS, assim como Maggi. O agora pré-candidato pelo PR chegou a se lançar à pré-disputa pelo Palácio Alencastro, mas enfrentou embate interno com o deputado Sérgio Ricardo. Sob pressão, preferiu recuar. Sérgio não passou do primeiro turno.

Mendes não participou das últimas reuniões do PR, o que deixou a cúpula um tanto insegura quanto a sua pré-candidatura. Esta semana, porém, ele adiantou nas conversas de bastidores que será mesmo candidato e pretende fazer o anúncio na próxima semana, após uma nova conversa com familiares.

Afunilamento

Aos poucos, o quadro sobre a sucessão municipal começa a se afunilar. Alguns já saíram da lista de "prefeituráveis" como o deputado federal Carlos Abicalil (PT) e os empresários Altevir Magalhães (PDT) e Célio Fernandes (PTB). Ainda "sobrevivem" no páreo a ex-vice-governadora Iraci França (DEM), Valtenir, Santos, Rabello e os petistas Alencar Farina e Vicente Vuolo.





Fonte: RD News

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