Juarez faz as pazes com Maggi e critica Baiano

O deputado Juarez Costa (PMDB), pré-candidato a prefeito de Sinop, disse que o governador Blairo Maggi, maior liderança do PR no Estado, vai apoiá-lo, mesmo contrariando o secretário de Esportes e Lazer, Baiano Filho (PR), que também tinha interesse em entrar na disputa, mas recuou e declarou "guerra" ao peemedebista. Depois de fazer as pazes com Maggi, em um encontro nesta quarta à noite, após ameaça de ruptura em razão das críticas disparadas pela secretário, Juarez Costa diz que possui afinidades com o governador. "Tivemos uma conversa excelente pela afinidade que nós temos aqui na Assembléia", disse.

Segundo Juarez, caso o PR municipal não apóie sua candidatura, o governador adiantou que não poderá fazer campanha para ele (Juarez) pelas ruas de Sinop. Por outro lado, Maggi não pisará os pés no município para subir em palanque, ou seja, tende a ficar neutro no processo.

Sob articulação de Baiano, a tendência é que o PR consolide aliança com DEM e PDT, que têm como pré-candidatos, respectivamente, o suplente de senador Jorge Yanai e o empresário Roberto Dorner. Essa composição é defendida por Baiano. "Se ele (Baiano) fosse companheiro do governador, iria atender o pedido", pondera o deputado, ao criticar a postura de Baiano Filho.

O parlamentar conta que o governador estava insatisfeito com a situação conflituosa criada entre ele (Juarez) e Baiano. Observou, porém, que agora os problemas acabaram. "Esse era o desejo dele (de Maggi)". Depois dessa conversa com o governador, o peemedebista avalia que o novo prefeito de Sinop deve manter um bom relacionamento com o Palácio Paiaguás. "Sinop quer alguém aliado ao governo, que deve investir mais no município, principalmente na infra-estrutura e na geração de empregos". Hoje, Sinop está sob o tucano opositor Nilson Leitão.

Alianças

Juarez Costa afirma que o PMDB deve fechar aliança ao menos com outros seis partidos: PP, PHS, PC do B, PMN, PSC e PPS. "Estamos conversando também com o PT, que definiu apoio por meio de coligação", lembra Juarez. Ele conta que o senador Jaime Campos (DEM) disse que pretendia apoiá-lo, porém, pediu que ele (Juarez) conversasse com Yanai. "Ele (Jaime) disse que se sente constrangido em pedir voto para mim, mas pediu para eu procurar o Jorge Yanai".