Jaime acerta licença de Fabris e reconduz França
Diante do acordo, Fabris prometeu ingressar com outro pedido de licença no próximo dia 9, quando deveria reassumir a cadeira na Assembléia Legislativa. Vai alegar que precisa dar continuidade ao tratamento de saúde. Alega obesidade. Ele teve o mandato cassado pelo TRE-MT, mas conseguiu reconquistá-lo provisoriamente junto ao TSE, que o concedeu liminar. Outros dois deputados perderam mandato, mas nem saíram dos cargos porque obtiveram êxito em recursos junto ao TSE: a estadual Chica Nunes (PSDB) e o federal Pedro Henry (PP). Todos são acusados de compra de votos.
França, que foi considerado inelegível devido a pendências de quando era prefeito de Cuiabá, também se sustenta no cargo porque recorreu da decisão. O processo está sub judice. Apresentador do programa noturno Resumo do Dia, da TV Rondon (afiliada da Rede TV!), França será um dos cabos eleitorais da campanha de Jaime à sucessão estadual. Pelo acordo, um esquema de rodízio entre os eleitos pela coligação PFL/PPS, que elegeu 10, garantirá França na AL por praticamente toda esta 16ª Legislatura, que começou em fevereiro do ano passado. Neste curto período, 7 suplentes no geral já foram contemplados com cadeira de deputado.
Cada parlamentar recebe de salário R$ 12,5 mil, mais subsídio de R$ 8 mil, um veículo Corolla à disposição, assessores, R$ 30 mil de verba de gabinete, mais R$ 15 mil a título de indenização e outras despesas custeadas pelo erário. Em verdade, apesar da existência de 24 cadeiras, a AL conta hoje com 25 deputados inseridos na folha como ativos.
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