Rodízio mantém Roberto França na Assembléia
Primeiro suplente de coligação, França ocupa desde abril do ano passado a cadeira de Gilmar Fabris, que retorna no dia 9 próximo. Já o deputado licenciado João Malheiros (PR), hoje secretário-chefe da Casa Civil, volta em 10 dias para a Casa. A volta dos dois desaloja tanto França quanto o segundo suplente da coligação, Pedro Satélite (PPS).
Pela hierarquia de suplência, Satélite será o primeiro a sair, no dia 9 de abril, data anunciada por Fabris para reassumir as funções. O parlamentar emendou três licenças de saúde desde o começo de 2007.
Em meio à última delas, teve o mandato cassado por compra de votos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Munido de uma liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele conseguiu o passaporte para permanecer no cargo até julgamento de recurso junto ao TRE.
Até sexta-feira, o líder do DEM na Assembléia, Wallace Guimarães, convocará os demais membros da bancada e a Executiva do DEM regional para discutir o assunto. Ainda não se sabe quem dos quatro parlamentares eleitos poderá fazer às vezes em ‘solidariedade’ a França. Numa análise superficial, todos teriam aparentemente justificativas para tomar frente à cessão.
O deputado estadual Zé Domingos (DEM) defende que, independente da oficialização de França nos quadros do DEM, a figura de França precisa ser contemplada neste momento. “Essa conversa realmente tem que ser travada no DEM. Todos temos que ceder de alguma forma”. Integram a bancada ainda Dilcel Dal Bosco.
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