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Politica Brasil
Terça - 18 de Março de 2008 às 15:28

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Representantesda Associação Mato-grossense dos Municípios - AMM, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Federação das Indústrias e Federação do Comércio estão reunidos, neste momento, na sala da presidência da AMM para tratar de ações políticas e jurídicas em relação ao decreto do Governo Federal que proibiu o desmatamento na região Norte. Conforme o prefeito de Juína, Hilton Campos, o objetivo é mostrar que os índices apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais estão desencontrados. Segundo ele, os municípios estão enfrentando dificuldades em função das últimas medidas adotadas pelo Ministério do Meio Ambiente. “Os madeireiros já amargam os prejuízos, começaram a demitir funcionários e fechar as portas. Com isso, gera uma instabilidade na região”, alertou

A prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Dias Alfonso, afirmou que é necessária uma ação de impacto para que o governo veja o que está se passando nos municípios. Na próxima semana, uma mobilização será realizada, para chamar atenção do governo em relação a situação da região norte.“Vamos convidar os comerciantes, empresários e madeireiros, que estão enfrentando diversos problemas. Será estabelecido inclusive o fechamento do comércio entre as 9 e 10 horas da manhã. ”garantiu.

Um grupo foi formado durante a reunião na AMM, para direcionar as ações a favor dos municípios. Será debatido o documento emitido pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, em relação as medidas a serem tomadas pelo Governo em Mato Grosso. Na próxima terça-feira, será realizada também uma entrevista coletiva com o grupo de trabalho para apresentar uma solução. Enquanto isso, o setor madeireiro e agropecuário estão montando uma estratégia de manifestações contra a operação Arco de Fogo.

Durante a audiência realizada na semana passada com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás foi discutida a retirada dos municípios da lista dos que mais desmataram a Amazônia. Ele afirmou que será um pedido de forma política, mas ações judiciais também devem fazer parte da investida, já que os dados apresentados pelo Inpe são considerados errados. O governador explicou aos prefeitos que para confirmar o erro, a Sema, juntamente com a Polícia Militar, visitaram 662 pontos apontados como sendo desmatamentos recentes. Destes, apenas 10,12% foram confirmados como novas áreas abertas, cortes rasos, e 12,69% são áreas com ocorrência de incêndio. Outros 59,67% dos pontos foram confirmados como sendo desmatamentos antigos, que já haviam sido computados em índices de controle anteriores.O relatório ainda aponta um erro grave, 17,52% são áreas conservadas, onde não houve nenhum tipo de degradação ambiental. O levantamento aconteceu em 51 municípios do Estado, entre eles os 19 que foram apontados pelo Ministério do Meio Ambiente como os que mais desmataram.





Fonte: 24 Horas News

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