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Politica Brasil
Terça - 18 de Março de 2008 às 08:25

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A Assembléia Legislativa de Mato Grosso gastou quase R$ 80 mil para substituir o conjunto de 26 poltronas à disposição dos deputados no plenário. Cada uma custou R$ 3.058. O custo é, em parte, decorrente de uma tecnologia chamada de "indução magnética" que, instalada nos assentos, tem a capacidade de "ativar a circulação" dos parlamentares.

O mecanismo massageador funciona por meio de um controle eletrônico e se destina a aliviar o desconforto lombar daqueles que passam longos períodos do dia sentados. A compra do lote das poltronas, do modelo "Senador SF10000", foi fechada em 28 de fevereiro e custou exatos R$ 79.508.

De acordo com o secretário-geral da Assembléia, Edemar Adams, a troca não foi determinada por inadequação das poltronas antigas ou por um eventual dano que tenha sido causado à coluna dos deputados -o que houve foi um "remanejamento" do lote antigo para dois auditórios que costumam abrigar audiências públicas.

"De uma forma ou de outra, teríamos que comprar poltronas novas, pois os dois auditórios estavam com cadeiras de madeira, desconfortáveis para os visitantes. Decidimos, então, repassar para lá as antigas e comprar novas unidades para o plenário principal", disse Adams.

Segundo ele, a compra foi oportuna, pois a fábrica estava fazendo uma promoção.

Convênio

O deputado José Riva (PP), primeiro-secretário da Assembléia, disse ontem que a compra foi feita com parte de um repasse de R$ 3 milhões obtido num convênio com o Banco do Brasil, que envolve o pagamento dos salários de 1.400 servidores.

Para Riva, essas poltronas são mais adequadas à atividade parlamentar. "Elas acomodam melhor a coluna", afirmou Riva, que disse não ter ainda usado as "funções magnéticas" da mobília. "Eu não liguei a minha até agora. Nem sei como funciona."





Fonte: Da Redação/Agência Folha

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