Em reunião, Pagot avisa que disputará Paiaguás
Da reunião participou também outro que alimenta as mesmas expectativas de Pagot, mas que preferiu nem tocar no assunto. Trata-se do prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti. Ele tem lá suas razões. Antes de assumir projeto majoritário para 2010, precisa enfrentar o teste da reeleição neste ano. Hoje, perderia feio para o deputado peemedebista Zé do Pátio, segundo apontam as pesquisas sobre intenções de voto.
Pagot disse que se sente preparado para entrar no embate. Lembrou de sua trajetória e da experiência administrativa dentro do próprio governo Maggi, como secretário de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação e, agora, à frente de um orçamento do Dnit de R$ 12 bilhões. Diferente do que afirmara antes, Pagot pretende participar ativamente das eleições municipais deste ano, mas, por força do cargo, subirá nos palanques nos finais de semana.
Poder e barganha
Luiz Pagot se viu obrigado a deixar a Executiva Estadual, exigência imposta pelo cargo numa das autarquias mais cobiçadas do governo federal. Mesmo fora do comando do PR, ele continua ditando as regras. Também conseguiu junto ao governador poder de barganha para, desde já, construir alicerce visando o pleito de 2010. Pagot indicou, por exemplo, o secretário e a adjunta da secretaria de Cultura, respectivamente, Paulo Pitaluga e Francielle Leão. De quebra, também emplacou Yuri Bastos Jorge como secretário de Desenvolvimento do Turismo. Detalhe: os três foram assessores do próprio Pagot e agora se tornam seus cabos eleitorais.
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