MCCE entra com representação contra Júlio por propaganda extemporânea
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) ingressa hoje com uma representação na Procuradoria Geral da Justiça contra o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e pré-candidato a prefeito de Várzea Grande pelo DEM, Júlio Campos. Pela segunda vez neste ano, o movimento acusa Campos de praticar propaganda eleitoral extemporânea.
Conforme a representação, na última sexta-feira (14) o movimento flagrou uma equipe do pré-candidato distribuindo exemplares do jornal Folha do Estado, no terminal de ônibus André Maggi. A publicação trazia na capa foto e manchete favorável a Júlio Campos.
“O representado, através de prepostos, abordava as pessoas, entregava o jornal, ‘dava o recado’, tudo nas dependências do terminal André Maggi, um local público, onde é proibida a propaganda eleitoral”, diz trecho. Além da representação, o MCCE anexou exemplares do jornal e imagens do flagrante gravadas em DVD.
“Nunca fui ao André Maggi. Onde que é? É no CPA? Fica em Cuiabá ou em Várzea Grande? Eu não posso responder pelos atos de qualquer militante. Manda eles (MCCE) entrarem que o advogado vai cuidar disso”, afirmou Campos, que aguarda resultado de uma pesquisa eleitoral para ser oficializado como pré-candidato dos democratas. Disputam a vaga o deputado Wallace Guimarães, o empresário Wilson da Grafitte e o ex-secretário de Saúde Arilson Arruda.
Outro – A primeira representação foi protocolada pelo mesmo motivo contra o pré-candidato na segunda quinzena de fevereiro. A denúncia dizia que Campos, além de adquirir espaços em jornais impressos e aparecer em programas de rádio e TV, realizou um jantar que teria se transformado em um comício.
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