Sérgio não vê Pagot com potencial para 2010
Quando anunciou sua decisão de desistir da disputa à Prefeitura de Cuiabá e também de deixar a direção municipal do PR, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Sérgio Ricardo (PR), abriu precedentes para se firmar como uma espécie de “bola da vez”. Partidos como PSDB, DEM e PP tentam agora cooptar o apoio do parlamentar para suas respectivas campanhas.
Criterioso, assegura que sua posição em relação ao apoio eleitoral ficará para um segundo momento e dependerá, exclusivamente, da avaliação de seus eleitores, que deverão nortear seu caminho. Sérgio mantém extrema cautela ao explicar o motivo pelo qual decidiu deixar o sonho de ser prefeito de Cuiabá para 2012.
Não menciona prováveis dissabores com a direção estadual do PR e uma suposta falta de apoio para a viabilização de sua candidatura. Prefere afirmar que seu relacionamento com o governador Blairo Maggi é “institucional”, ao alegar que sua decisão está atrelada ao compromisso de parlamentar e de presidente do Poder Legislativo. Ao avaliar o quadro de disputa no pleito de 2010, destaca que o PR hoje “não tem um nome viável” para substituir o chefe do Executivo estadual. Na sua concepção, nem mesmo o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), está apto no momento a ocupar o posto. Nesta entrevista ao Diário, Sérgio acentua sua simpatia pela aproximação com o DEM ao mencionar a possibilidade de o PR vir a apoiar projeto próprio na disputa pelo Palácio Paiaguás.
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