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Politica Brasil
Quarta - 12 de Março de 2008 às 11:12

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Júlio Campos, do alto de sua experiência política acumulada como “ex-quase tudo” na vida pública, promete ir até o fim. Maksuês Leite, em sua juventude acelerada, garante: se tiver que ser alguém candidato a prefeito de Várzea Grande, esse alguém é ele próprio. No segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso, os ensaios de radicalismo político estão postos à mesa. De longe, Jaime Campos, pré-candidato ao Governo do Estado em 2010, e José Riva, que aspira chegar ao Senado Federal, tentam “zerar” as discussões para o bem dos projetos futuros. Os dois sabem que as eleições em Cuiabá e Várzea Grande são fundamentais para uma boa performance da aliança.

Na última segunda-feira, líderes dos democratas e dos progressistas voltaram a se encontrar – conforme estava programado e divulgado. Conversaram horas e não chegaram a um entendimento objetivo sobre como contornar o problema criado pela experiência de um e a juventude de outro. Pisando em ovos para não perder o controle político de suas siglas, no meio da conversa, segundo uma alta fonte, os representantes dos dois partidos chegaram até mesmo a admitir uma possibilidade de intervenção para fazer prevalecer o entendimento visando às eleições de 2010. “Se isso tiver que acontecer, será lá na frente” – disse um interlocutor, ao avaliar o encontro.

Durante a reunião, chegou-se a sugerir que houvesse acordo sobre “quem estivesse melhor” seria o candidato da aliança pretendida. Mas, o tema não evoluiu. Pesquisa eleitoral não tem significado político algum para balizar escolhas. Experiência do próprio DEM, onde o critério virou um mero instrumento de consumo interno. Sabedor de que precisa de mais tempo para colocar seu nome em evidência e reavivar na memória dos cidadãos de Várzea Grande sua trajetória como administrador, Júlio Campos articulou e praticamente “escurraçou” o deputado Wallace Guimarães da pretensão de ser candidato.

Aliás, é justamente nisso que Maksuês se apega: Guimarães pode anunciar a qualquer apoio à sua candidatura. Com isso, acredita que sua postulação se fortalece ainda mais. Nesse caso, ele pensa, se alguém tem que ceder é o próprio Júlio, que, por outro lado, passaria enfrentar maiores resistências internas dentro da própria sigla. Na leitura política, Maksuês e Wallace hoje têm um adversário em comum, que é o pré-candidato do DEM – um porque quer ser prefeito e outro porque foi atropelado no processo interno, quando as regras do jogo foram esmiuçadas e deixadas bem-claras.

A possibilidade de um acordo entre democratas e progressistas em Várzea Grande chegou-se a dar como certa. Com números favoráveis e explorando o espaço na televisão, onde mantém um programa de TV de gosto popular, Maksuês chegou a comemorar um eventual acordo de cúpula – o que sifnificaria a saída de Júlio Campos do processo. Leite não têm dúvidas de que bateria Murilo Domingos, do PR, com relativa faciulidade, em função do desgaste do prefeito.

Em Cuiabá, o quadro não é muito diferente, embora não haja radicalismo. A aliança DEM-PP na Capital ainda é perfeitamente viável. O PP já vem há meses trabalhando a pré-candidatura do deputado e apresentador de TV, Walter Rabello. Já o DEM lançou o nome da ex-vice governadora Iraci França, esposa do ex-prefeito e atual deputado estadual Roberto França. Com mais tempo em pré-campanha e exposição na mídia, onde mantém um programa de cunho popular, Rabello – assim como Maksuês Leite em Várzea Grande – mantém a dianteira na tendência dos eleitores.





Fonte: 24 Horas News

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