Câmara de Cuiabá esconde por dentro quadro de abandono
Falta quase tudo nos gabinetes, como material de consumo (papel, caneta e tonner para impressora). Vereadores, com exceção de alguns privilegiados e que compõem a Mesa Diretora, não têm direito a computador. Se quiserem precisam providenciar do próprio bolso. Os banheiros apresentam problemas hidráulicos. O Legislativo recebe R$ 1,6 milhão por mês de duodécimo. O presidente Lutero Ponce (PMDB), segundo os vereadores, tem sido cobrado constantemente para melhorar as condições de trabalho nos gabinetes. Promete providências nesse sentido, mas tudo acaba caindo no esquecimento.
O som-ambiente não funciona mais. As caixas de som nos gabinetes e nos corredores servem apenas de enfeite. Antes, os vereadores e servidores podiam acompanhar o desenrolar da sessão pelo sistema de som, a exemplo de quando a Assembléia Legislativa funcionava no mesmo prédio. Não passou de uma frustrada promessa o discurso feito há um ano por Lutero no sentido de reformar os gabinetes, com pinturas e troca de equipamentos.
Cada vereador recebe mensalmente R$ 7.150,00 brutos e tem direito a mais R$ 4 mil a título de ressarcimento de despesas, como de material gráfico, de transporte, de passagens aéreas e diárias e ainda dentro de um limite de até R$ 1 mil para combustível. Por gabinete, pode haver despesas no máximo de R$ 15 mil na contratação de servidores DAS, os chamados cargos comissionados, com salários que variam de R$ 450 a R$ 3, 6 mil.
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