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Prefeitos mudam de partido para 'turbinar' administrações
O prefeito de Paranavaí (PR), Maurício Yamakawa, trocou o PDT pelo PP e conseguiu assinar, a partir de outubro, convênios de cerca de R$ 4,1 milhões. Isso é quase o mesmo valor que obteve durante todo o seu mandato. Em Juara (MT), o prefeito Oscar Bezerra deixou um partido da base (PSB) por outro (PMDB) e obteve R$ 8,365 milhões. O prefeito de Campo Magro (PR), Rilton Boza, trocou o PTB pelo PMDB em setembro e, no mês seguinte, obteve a liberação de R$ 590 mil do Ministério do Turismo. Na cidade de Itumbiara (GO), depois da troca do prefeito José Gomes da Rocha, do PMDB pelo PP, a prefeitura conseguiu assinar nove convênios com vários ministérios no valor de R$ 4,561 milhões.
Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), não é surpresa prefeitos que trocaram de partido serem mais bem atendidos nos seus pleitos junto ao governo federal: “Isso acontece sempre. Muitas liberações de recursos são feitas de forma política.” Maia avalia que as trocas só não foram mais intensas porque resolução da Justiça Eleitoral ameaçou tirar o mandato de quem trocasse de legenda depois de 27 de março de 2007, o prazo permitido por lei.
“Na Bahia e em Pernambuco, por exemplo, o DEM perdeu muitos prefeitos e parlamentares que preferiram se alinhar com o governo federal ou os novos governos locais em troca de uma situação mais favorável para atendimento de pleitos”, afirma o presidente do DEM. “Enquanto não houver uma reforma política séria, acho que essas coisas ainda se repetirão.”
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