PR e PT patinam no projeto a prefeito de Cuiabá
Os principais partidos estão carentes de candidaturas em potencial para prefeito de Cuiabá. O PT do presidente Lula e o PR do governador Blairo Maggi, por exemplo, patinam na busca de projeto próprio. Com a desistência do presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, só restou aos republicanos apostarem no nome do empresário Mauro Mendes. Este, por sua vez, não demonstra tanta empolgação. Até topa concorrer ao Palácio Alencastro, mas com um amplo arco de alianças, inclusive respaldado pelo PT.
A agremiação petista é outra que também se vê sem boas perspectivas. O nome capaz de "agitar" a disputa seria do deputado federal Carlos Abicalil. O problema é que o parlamentar está de olho em 2010, quando pretende ser candidato a senador ou a governador. Por isso, não deseja "queimar etapas agora". Corre risco de sair desgastado politicamente do pleito deste ano, principalmente porque alguns de seus aliados se envolveram em escândalos.
Fora Abicalil, o PT apresenta dois "prefeituráveis" fracos eleitoralmente. Vicente Vuolo, assessor da senadora Serys Marly, nem tem residência fixa em Cuiabá. Está há 10 anos em Brasília e seu nome não empolga a militância. O médico Alencar Farina (ex-PR), recém-filiado à sigla petista, também não apresenta visibilidade eleitoral.
Dessa forma, PT e PR se vêem no mesmo barco, que caminha para o naufrágio. A sete meses das eleições, os dois partidos não contam com pré-candidaturas consolidadas rumo à sucessão do prefeito tucano Wilson Santos. O curioso é que tratam-se de partidos que estão no comando do país e do Estado de Mato Grosso, sob Lula e Maggi, respectivamente.
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