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Politica Brasil
Segunda - 03 de Março de 2008 às 09:34

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O projeto de lei da renegociação das dívidas de Mato Grosso com a União entra numa semana decisiva no Parlamento Estadual, já que os deputados estaduais estão se socorrendo a técnicos para uma avaliação mais profunda entre a necessidade de renegociar ou deixar como está, nos parâmetros definidos na renegociação de 1996 ainda no Governo Dante de Oliveira (PSDB) e que com o passar do ano tem-se demonstrado regressiva tanto nos valores desembolsáveis quando nos juros cobrados.

A pedido do deputado Chico Galindo, líder do PTB, o conselheiro e então secretário de Fazenda à época, Valter Albano, vai explicar ao colégio de líderes da Assembléia suas dúvidas quanto a renegociação dos R$ 4,6 bilhões, de um total de R$ 5,3 bilhões devidos por Mato Grosso à União.

As dúvidas maiores são quanto à forma escolhida e aceita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) de aprovar um pedido de empréstimo capitaneado pelo Banco do Brasil junto a instituições externas como o Merrill Lynch e o UBS Pactual, ambos organismos financeiros internacionais, o que leva a assimilar uma arriscada negociação por se tratar de variação cambial do dólar.

Já o líder do PPS, deputado Percival Muniz, assinalou que analisando o histórico das renegociações se constata que, ao longo dos períodos, os governos, cada um em seu tempo, "apenas empurraram com a barriga". Percival defendeu o alinhamento de pagamento ao crescimento do Estado. O parlamentar afirmou que pretende ser candidato ao governo em 2010 e avalia que a proposta atual de repactuação da dívida deixará problemas para os futuros governos. Segundo ele, da forma como está encaminhada a proposta do governo, os juros podem chegar a 16% e apenas os banqueiros estão lucrando com a proposta.





Fonte: A Gazeta

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