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Politica Brasil
Segunda - 03 de Março de 2008 às 08:25
Por: Auro Ida

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A Comissão de Infra-estrutura do Senado da República aprovou, na semana passada, os projetos de lei, de autoria dos senadores Jaime Campos (DEM), Serys Marly (PT) e Jonas Pinheiro (DEM), falecido a 15 dias, que alteram o traçado das rodovias MTs 174, 080, 242, 251 em Mato Grosso. Estes projetos modificam o Plano Nacional de Viação e determinam que rodovias federais próximas no estado sejam interligadas a rodovias estaduais. Ao todo, 3 mil quilômetros de rodovias serão federalizadas.

A proposta incluiu rodovias planejadas, já pavimentadas, em fase de pavimentação e trechos que serão construídos. O próximo passo é a votação dos projetos no plenário da Câmara dos Deputados, para onde serão remetidos. Alguns deles, inclusive, tendo como autor o deputado federal Wellington Fagundes (PR), já foram aprovados nas comissões de Viação e Transportes da Casa. "Nós temos pouco mais de 4 mil quilômetros de rodovias federais e o nosso objetivo é chegar a 8 mil quilômetros", informou, assinalando como prioridade a federalização da MT-100, ligando Alto e o Baixo Araguaia e integrando as ferrovias Ferronorte e Norte Sul.

O objetivo é assegurar investimentos federais nas estradas para facilitar o escoamento da produção pecuária e agrícola da região, com destaque para a soja e o algodão. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, Luiz Antônio Pagot, considerou importante a aprovação dos projetos, pois a federalização de vias estaduais permitirá investimentos da União.

O Estado tem malha rodoviária federal pequena, diz, em relação aos demais Estados. Minas Gerais, por exemplo, que tem dimensão um pouco maior que Mato Grosso, tem 11,6 mil quilômetros.

Ele disse que trabalha para que as rodovias federais, que cortam o Estado, recebam investimentos, mas observou que existe dificuldade técnica, conforme anunciado no início do ano, que é a falta de projetos. "A duplicação da 163, entre Rondonópolis e Posto Gil, anunciada várias vezes, não tem sequer projeto técnico", lamentou, o que impossibilita de receber investimentos.





Fonte: Gazeta Digital

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