Zé Domingos quer obrigatoriedade de vacina contra hepatite B
A vacina é a melhor forma de evitar a doença. Sua eficácia é tanta que 160 países existem programas nacionais de combate a infecção da doença.
A adoção do Programa Estadual de Vacinação contra a Hepatite B está na pauta de discussão das comissões permanentes da Assembléia Legislativa. O projeto de lei é de autoria do deputado José Domingos (DEM). Consiste na realização, anualmente, de ampla vacinação contra o vírus da hepatite B, além da disponibilidade das doses na rede pública durante todo o ano, para toda a população, independente de faixa etária.
Para o autor, “essa vacinação, com certeza, evitará mortes prematuras, incapacidades para o trabalho e muito sofrimento para os pacientes e seus familiares”. Outro ponto citado por ele, é que “será muito mais econômico para o Estado vacinar a população, do que combater a doença instalada”.
A hepatite B é transmitida através do sangue e das relações sexuais desprotegidas, nunca por beijo, abraço ou aperto de mão, e se manifesta através de diarréias ou olhos amarelados. O preservativo reduz de forma muito eficaz a sua transmissão.
Nos 160 países que adotam a vacinação, ficou constatada a redução do número de novos casos das hepatites ditas fulminantes, de cirroses hepáticas e do câncer de fígado. A eficácia chega a 95%. Mesmo assim, calcula-se que entre 500 mil um milhão de pessoas morram anualmente por causas ligadas ao vírus, seja hepatite fulminante, cirrose hepática ou câncer do fígado.
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