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Meio Ambiente
Quinta - 28 de Fevereiro de 2008 às 15:50
Por: Pollyana Araújo

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Na luta por reajuste salarial, os servidores da secretaria estadual de Meio Ambiente partiram para o protesto e acabaram criando impasse. Eles cobram do governo aplicação de ao menos R$ 8 milhões dos R$ 15 milhões do orçamento da Sema em melhorias do quadro de pessoal. Já emissários do governador Blairo Maggi alegam que o Palácio Paiaguás aguarda há 30 dias uma proposta da categoria.

Enquanto o impasse persiste, um grupo de servidores fez barulho em frente à Sema nesta quinta. Exigem readequação salarial. O presidente do Sindicato dos Servidores da Sema (Sintem), Osmar Prado, reclama que até agora a secretaria ainda não fez nenhum direcionamento de recursos exclusivos aos servidores. Conta que cobrou uma posição do secretário Luis Henrique Daldegan, mas nada foi resolvido. Por sua vez, a Sema argumenta que ficou acordado entre o governo e o sindicato em reunião no dia 29 de janeiro que os próprios servidores iriam elaborar um projeto das mudanças na pasta, inclusive a reestruturação salarial.

Já o presidente do sindicato afirma que foi acertado somente a questão da reestruturação física e não de pessoal. Para o sindicalista, a CPI da Sema deveria ter feito uma espécie de metas e apontar as áreas onde deveriam haver os investimentos. "A TV AL está divulgando que a Assembléia conseguiu aumentar o volume de verbas para 2008, mas infelizmente não especificou onde esse dinheiro seria aplicado", diz, ao temer que os recursos sejam aplicados prioritariamente na estrutura física.

Osmar explica que após a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), em 2000, houve uma redução no salário dos servidores. Exemplifica que, na época um analista ganhava o equivalente a 10 salários mínimos. Desse modo, segundo ele, o correto seria receber hoje R$ 3,8 mil ao, invés de R$ 1,7 mil, salário atual de um analista.

Segundo o dirigente sindical, está agendada uma nova reunião nesta sexta (29) para discutir o assunto. "Ficaremos em estado de alerta, pois se o governo não atender a nossa solicitação, vamos fazer um novo protesto". (Pollyana Araújo





Fonte: RD News

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