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Politica Brasil
Quarta - 27 de Fevereiro de 2008 às 08:53

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Ao dar sua versão sobre a participação da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) em suposto esquema de corrupção com verbas federais, o prefeito José Aparecido dos Santos alegou que a entidade que preside assumiu nos convênios estritamente a figura de interveniente, apenas intermediando os projetos, a pedido do próprio Ministério do Turismo. “A AMM não é agente executor e foi só um interveniente. Foi o Ministério do Turismo quem nos procurou” – declarou. Ou seja: admitindo a hipótese da AMM ter sido usada no esquema.

Caso sejam comprovadas as aparentes irregularidades na aplicação dos recursos, não há de se suspeitar da AMM, que não seria a culpada nos desvios, segundo o dirigente. “Se realmente tem algo errado com essas empresas, se houve má fé, também vamos pedir a devida apuração” – ele prometeu, quando o escândalo veio a tona.

José Aparecido admite que o relatório do TCU abre precedentes para desgastes na imagem da Associação Mato-grossense dos Municípios. “Isso é muito ruim para a entidade, é claro. Entramos de boa fé nessa história, para ajudar o Ministério. Não merecemos passar por isso”.





Fonte: 24 Horas News

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