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Politica Brasil
Terça - 26 de Fevereiro de 2008 às 07:08

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O juiz federal Julier Sebastião da Silva, titular da Primeira Vara de Mato Grosso, admitiu que pode disputar um dos cargos executivos - governador ou senador - que serão abertos em 2010, segundo informaram fontes muitos próximas ao controverso e polêmico magistrado.

Considerado um ícone do combate ao crime organizado em Mato Grosso e do combate à corrupção, Julier já teria "comunicado", em conversas informais, suas pretensões políticas para os importantes líderes mato-grossenses, dentre os quais o vice-governador Silval Barbosa (PMDB), o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro José Carlos Novelli, ao deputado federal Carlos Abicalil etc.

"Ele (Julier) tem conversado sim sobre as suas pretensões políticas e pode ser uma opção interessante para o eleitorado de Mato Grosso, porque a renovação de lideranças praticamente não ocorreu nos últimos 20 anos, e os jovens líderes ainda não alçaram vôo como era esperado", disse uma das fontes políticas consultadas pelo magistrado, nos últimos dias, segundo apurou o Olhar Direto.

Como serão duas vagas de senador em 2010 e a de governador, o mais provável, hoje, seria que o juiz disputasse uma vaga no Senado. Contudo, uma das fontes ouvidas ressalvou que "a opção do juiz" deve ser feita no momento certo e vai depender da conjuntura política pós-2008.

O último "encontro político" do magistrado foi com o prefeito Wilson Santos, do PSDB, no último domingo, numa conversa regada a um bom vinho, assim como ocorreu com outras lideranças.

Parênteses: aos interlocutores principais, o juiz federal teria afirmado que sua "preferência partidária estaria restrita ao PSDB, PMDB, PT, PSB ou PCdoB". "O juiz me confidenciou que, na eventualidade de se confirmar essa hipótese, os partidos aos quais ele poderia se filiar seriam os de perfil de centro-esquerda, sem compromisso ideológico com o PT, partido que ele já militou", disse uma segunda fonte para o Olhar.

Questionado por telefone, por volta das 19h50, Julier tergiversou, mas deixou no ar uma incógnita: Por que não ? Contudo, preferiu conversar pessoalmente com a reportagem sobre o assunto.





Fonte: Olhar Direto

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