Falsificação de documentos vira caso de Polícia na Câmara de Cuiabá
Após dois anos do ingresso de ação popular, onde foram revelados os desmandos da mesa diretora da Câmara de Municipal de Cuiabá, a Policia Civil instaurou o primeiro inquérito criminal, por crime comum, contra os dirigentes do Legislativo. A acusação é de falsificação de documentos e peculato, entre outros.
Segundo o coordenador do MCCE, Antonio Cavalcante Filho, "o diferencial é que todos os membros da mesa serão chamados a depor". Na ocasião a Câmara de Cuiabá era dirigida pelo atual deputada Chica Nunes (PSDB). O atual presidente, Lutero Ponce (PMDB) era o 1ª Secretário; e o deputado Walter Rabelo (PP) era vice-presidente. Rabelo votou em Lutero para presidente da Câmara como último ato de seu mandato, e em seguida na Assembléia votou na atual mesa diretora, que inclui Chica Nunes entre seus membros.
De acordo com as informações já colhidas mo inquérito, que investiga a fraude de notas fiscais e peculato, os responsáveis pelos atos ilegais são os dirigentes da Casa que autorizaram o pagamento de serviços inexistentes, baseados em notas fiscais fraudulentas. Também serão ouvidos e indiciados os funcionários da Câmara de Vereadores da Capital.
O inquérito foi instaurado pela Delegacia de Polícia do Planalto a pedido do Ministério Público Estadual, e já começou a ouvir as testemunhas de acusação.
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