Governo sinaliza para queda de Batilde na Sema
A atuação de Batilde foi bastante criticada pela CPI da Assembléia, que, em seu relatório final, apresentou quase 100 sugestões ao governo do Estado, no sentido de melhorar a gestão na área ambiental. Maggi pediu que o vice-governador abrisse diálogo com os segmentos do meio ambiente com vistas a repensar a gestão. Em entrevista ao RDNews, Silval Barbosa evitou falar em exoneração, mas admitiu que é preciso avançar na questão gerencial.
A sema se tornou um dos calcanhares-de-Aquiles do governo estadual. Primeiro, porque dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por mais que sejam contestados, apontam que Mato Grosso é um dos campeões em desmatamento na Amazônia Legal. Pelo fato de seu governador ser o maior produtor de soja do mundo, organismos internacionais transformaram Mato Grosso num dos alvos de críticas, sob a visão de que a exploração da oleaginosa seria uma das motivadoras da derrubada de árvores para ampliação de terras agricultáveis.
Providências
Na tentativa de reverter o quadro negativo na área ambiental, o governador já mudou a legislação, viabilizou parceria com o Ibama para o Estado de Mato Grosso assumir atribuições da esfera federal, melhorou o orçamento da Sema e, mesmo assim, ainda enfrenta entraves e denúncias de irregularidades. Decidiu, então, "mexer" na equipe. O primeiro sob risco de queda é o adjunto Batilde. O secretário Luis Henrique Daldegan, por enquanto, se mantém firme na cadeira.
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