Pagot leva mais um de MT para o Dnit em Brasília
O diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, leva mais um mato-grossense para atuar na autarquia em Brasília. Trata-se de Cajar Onésimo Ribeiro Nardes, que pediu exoneração do cargo recém-criado de adjunto de Qualidade Ambiental da secretaria estadual do Meio Ambiente. Cajar é irmão do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, que tem um outro membro da família que reside em Primavera do Leste.
Cajar deixa o segundo escalão do governo Blairo Maggi para ocupar cargo de quarto escalão na estrutura do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Além dele, já atuam diretamente com Pagot no Dnit e oriundos de Mato Grosso o ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho e o ex-vereador por Cuiabá, Yuri Bastos Jorge, além de Franciele Leão, que assessora o diretor-geral da autarquia desde a época em que este comandou três secretarias na gestão Maggi: Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação.
Pré-candidato do PR a governador em 2010, Pagot conduz um orçamento de R$ 12 bilhões num dos cargos mais cobiçados da estrutura da máquina da União. Chegou ao Dnit, após seis meses de articulações, resistências, conspirações e denúncias.
Todos os assessores levados por Pagot de MT atuaram com ele no governo. Sobrinho, por exemplo, foi tirado do ostracismo político e estava lotado como adjunto da pasta da Educação. O mesmo ocorreu com Yuri, que deixou a presidência da MT Saúde, foi derrotado a deputado estadual em 2006 e ficou desempregado. Pagot o levou para a Seduc e, de lá, para o Dnit.
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